Epidemia da síndrome de imunodeficiência adquirida no Brasil e em Minas Gerais dados atuais

A epidemia da Sida no Brasil apresenta, nos últimos anos, importantes mudanças em seu perfil epidemiológico. Houve aumento significativo de transmissão pelo contato heterossexual, o que favoreceu a interiorização da epidemia e a diminuição do número de excesso de casos do sexo masculino. Aumentou a transmissão vertical e a participação dos grupos expostos ao uso de drogas injetáveis. Essas mudanças se concentram especialmente entre os setores mais oprimidos e marginalizados da sociedade. Há risco de soroconversão dos profissionais e estudantes da área da saúde expostos a pacientes infectados, que decorre de acidentes por procedimentos com contaminação com o sangue de pacientes infectados pelo VIH. As ações para a prevenção da Sida devem considerar os diversos grupos populacionais em relação à sua vulnerabilidade e risco e levar em conta seus aspectos epidemiológicos, culturais e sociais.