Categoria
»
Primary study
Revista»Child and Adolescent Mental Health
Year
»
2007
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PALAVRAS-CHAVE:
depressão, sintomas depressivos; cor da pele, a discriminação racial; adolescentes TEMA:
a relação entre raça, etnia e saúde tem sido reconhecida como tendo um papel importante na compreensão das desigualdades sociais na saúde. No Brasil, a miscigenação (mistura de diferentes etnias, ou raças, especialmente em casamento) é reconhecida como um sinal de tolerância racial, mas os indivíduos com cor de pele negra tem indicadores sociais e de saúde mais pobres do que os brancos. A hipótese de que a discriminação racial percebida está associada com depressão e sintomas depressivos entre os adolescentes que vivem em uma área urbana brasileira é analisada, levando em consideração as variáveis sócio-demográficas, socioeconômicas e cor da pele. MÉTODO:
Este artigo apresenta os resultados de um estudo transversal realizado com uma amostragem de conglomerados em um estágio aleatória de domicílios na cidade de Salvador, Bahia, Brasil. A população do estudo compreende 973 indivíduos de 10 a 21 anos de idade, que responderam questionários sobre a discriminação racial, sócio-demográficas e variáveis relacionadas à saúde. Depressão maior de acordo com os critérios do DSM-IV foi avaliada usando uma versão em Português validada do Questionário de Saúde do Paciente (QSP). A prevalência de depressão foi estimada em 10,4%. RESULTADOS:
Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas para a prevalência de depressão maior ou nenhum sintoma depressivo de acordo com a cor da pele (preto versus não-preto). No entanto, os adolescentes que relataram a discriminação racial eram mais propensos a ter depressão, mesmo após ajuste para idade, sexo, status socioeconômico, cor da pele e auto-estima (razão de prevalência ajustada = 2,00, 95% intervalo de confiança: 1,37-2,97). Baixa auto-estima, não foi associada com a discriminação racial. CONCLUSÃO:
A depressão entre adolescentes é um distúrbio comum. A cor da pele, um componente biológico das diferenças étnicas, não foi um fator associado à depressão ou sintomas depressivos. Em vez disso, a percepção da discriminação racial foi um forte fator de risco potencial para a depressão nesse grupo populacional, que precisa ser abordado em estudos e considerados em programas de saúde preventiva e mental.
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First added on: Nov 02, 2013